Quero dizer, uma árvore nunca deixa de crescer e, consequentemente, nunca deixa de mudar, mas a sua orla rodeia sempre algo de imutável. Os anéis interiores da árvore são ainda os mesmos de quando era um rebento; deixaram de ser visíveis mas não deixaram de ser centrais. Quando lhe nasce um ramo lá em cima, não se separa das raízes no fundo; pelo contrário, quanto mais altos se tornam os seus ramos, mais precisa das raízes para se agarrar com força. É essa a verdadeira imagem do progresso vigoroso e saudável de um homem, de uma cidade ou de toda uma espécie.
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