Normalmente o Estado deve tomar sobre si a protecção e a direcção superior da economia nacional pela defesa externa, pela paz pública, pela administração da justiça, pela criação das condições económicas e sociais da produção, pela assistência técnica e o desenvolvimento da instrução, pela manutenção de todos os serviços que são auxiliares da actividade económica, pela correcção dos defeitos que por vezes resultam do livre jogo das actividades privadas, como é o da desigual distribuição da população e duma inconveniente estrutura da propriedade rural, pela especial protecção das classes menos favorecidas, pela assistência, quando não pode conseguir-se, mediante a acção das instituições privadas, a conveniente satisfação das necessidades humanas. Infelizmente, do livre jogo das actividades particulares nem sempre resulta a justiça, nem a administrada é sempre satisfatória perante a inferioridade económica de muitos indivíduos. Eis porque essa mesma aspiração do justo nas relações sociais nos deve levar a proteger os fracos dos possíveis abusos dos fortes e os pobres do excesso da sua pobreza. Na função educativa que deve ser dada a este moderado intervencionismo, o progresso, porém, não está em o Estado alargar as suas funções, despojando os particulares, mas o Estado poder abandonar qualquer campo de actividade por nele ser suficiente a iniciativa privada.
Hereges, de Chesterton: http://fratresinunum.com/2011/04/09/editora-ecclesiae-lanca-hereges-de-g-k-chesterton/
ResponderEliminarQueridos Amigos,
ResponderEliminarde alma e coração com esta Vossa iniciativa, para manter viva a chama do meu Muito Querido G. K.
Sugiro estes Colegas, sempre boa leitura:
http://chestertonandfriends.blogspot.com
Abraços
Obrigado pelas propostas, Afonso e Paulo!
ResponderEliminarAmigos, eu conheço a Marcia Xavier de Brito, que fez a tradução do Hereges, e também o dono da editora. Tudo foi feito com dedicação e competência impressionantes! Parabéns a eles!
ResponderEliminarPS. Agora, para não deixar de comentar: Afonso, este blog Fratres in Unum volta e meia faz por merecer uma e outra correção.
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