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Os "colaboradores" não são mais do que "metecos" que pagam com seus impostos todas as desventuras da democracia de Abril, no caso português. Um pouco por todo o lado, todos eles são isentos de consciência de classe, porque desde logo foram desenraizados e taxados de "burgueses" e "classe média", sem poder reivindicativo nem representação política ou cívica, vão-se aguentando mal ou bem, seja a título de "profissionais liberais" ou "trabalhadores por conta d'outrém" ou "prestadores de serviços".
Desde cedo, capitalismo e socialismo se aperceberam dos "monstros" de proletarização que criaram e dos problemas subsequentes. Os problemas e respectivas consequências agradaram e alimentaram o Socialismo e seus aparelhos: sindicatos, partidos comunistas, associações progressistas disto e daquilo e daqueloutro. As "soluções" provisórias agradaram ao Capitalismo, pois estas passaram pelo fortalecimento da banca e seus subordinados que, com injecções de capital, iam "resolvendo" as alhadas criadas pelo "monstro" proletário e pelas guerras internas e externas que entretanto, inevitavelmente, surgiram.
Neste contexto, todas as alternativas foram sabotadas. Instituições que tentaram criar uma ética para a pocilga, criar regras ao regabofe e empreendimentos de origem cooperativa foram atacados e torpedeados por ambos os lados beneficiários do sistema: socialistas, por um lado, mais seu exército de escravos; capitalistas, por outro, e respectivo núcleo execrável de usurários, vendedores de dinheiro sedentos de miséria e de vício para ter maior encaixe para seus "financiamentos" e aplicações financeiras de intrujice.
Com alguma facilidade, os biltres, hoje, riem-se das Encíclicas papais, suspirando de alívio pela pouca divulgação e atenção que estas tiveram. Uns apelam à selva guiada pela "Mão Invisível" e outros o regresso e/ou fortalecimento de um aparelho estatal que garanta centralizar toda a riqueza e produtividade gerada e assim alimentar o Leviatão com toda a pompa e em toda a circunstância.
Como a mentira não pode durar para sempre, o "sistema" está a dar o estouro - colapso financeiro dos inventores de ratings e de taxas de juro e o desaparecimento de recursos para alimentar uma população envelhecida e não produtiva, cujas causas se prendem nas invenções do progressismo, destruidor da família e da Vida Humana. Socialismo e capitalismo serão recordados pelas gerações futuras -se as houver - como os rostos da decadência da raça humana e a pior fase da sua História.
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